quinta-feira, 6 de março de 2014

O Destino de uma Igualdade Estúpida


Então o homem com seu ego superior e macheza testosterônica, se impõe como macho Alpha da casa submetendo a mulher à um ser inferior, culturalmente falando. Ela, doce, atenciosa e carinhosa aceita tal rótulo, pois só quer também o carinho e a atenção de seu macho, culturalmente falando. Daí, ela se descobre traída e enganada pelo seu amado homem, que destruiu seu coração se deitando com uma "vagabunda da rua", culturalmente falando.

A mulher, traída e sem rumo decide erguer a cabeça, tocar a vida e seguir em frente. Jura pra si mesma nunca mais sofrer algo semelhante nas mãos de nenhum outro macho Alpha. Se torna independente e inconsequente. O macho Alpha que destruiu a relação por deitar-se com uma "vagabunda da rua", sente saudade mortal da esposa carinhosa mas, continua a trabalhar, a beber com os amigos, a ver seu futebol e a deitar-se com outras "vagabundas de rua", culturalmente falando.

A mulher, antes traída e sofrida, agora independente e inconsequente, faz coisas que antes não conhecia e se sente livre e feliz como nunca houvera antes. Começa a trabalhar, beber com as amigas, ver sua novela e a deitar-se com outros "machos Alpha". Com tudo, em casos, alguns desses "machos Alpha" tem esposas doces e carinhosas em casa, que só querem a doçura e atenção de seus "machos Alpha". Porém, ela não mais se importa, a liberdade inconsequente é maior que o zunido de uma consciência pesada pela traição alheia, culturalmente falando.

Portanto, a antes doce e carinhosa fêmea, que foi traída por uma "vagabunda da rua", que se tornou independente e vivente da vida, hoje, com a consciência sem peso algum, acaba por se transformar numa "vagabunda da rua". Mas ela não enxerga isso, pois seu ego feminista e inconsequente vendam seus olhos cheios de liberdade e felicidade. No fim, nem o macho Alpha e nem a esposa carinhosa "venceram" pela razão ou pelo perdão, a vitória é comemorada pela ironia e pela hipocrisia social. Culturalmente falando.

(Marcos Ubaldino)

Nenhum comentário:

Postar um comentário